Bruninho Samudio, cujo pai é o goleiro Bruno, e sua mãe é a modelo Eliza Samudio, que foi brutalmente assassinada sob as ordens do atual jogador do Rio Branco Futebol Clube, compartilhou seu desabafo no Dia dos Pais sobre a liberdade de seu pai e sua contratação por um clube de futebol no Acre. Com apenas 10 anos, o menino expressou seu sentimento de ameaça em relação a Bruno.
Ele ressaltou a injustiça de tirar a vida de outro ser humano, sem qualquer justificativa plausível. Considera seu pai uma ameaça à sociedade e expressou seu temor diante dessa situação. O desabafo foi transmitido em áudio pela avó de Bruninho ao site ContilNet.
Bruno foi condenado pelo brutal assassinato de Eliza Samudio, além do sequestro e cárcere privado do filho que teve com ela. Apesar disso, obteve progressão de pena e está em regime semiaberto desde julho de 2019. Sua recente contratação pelo Rio Branco Futebol Clube gerou controvérsias.
O contrato de Bruno com o clube acreano é válido por seis meses e inclui a participação nas competições da série D do Brasileirão, da Copa Verde e do Campeonato Acreano. No entanto, desde sua progressão de pena, Bruno enfrentou resistência de outros clubes que recuaram devido à repercussão negativa.
Ao chegar ao Rio Branco, Bruno não recebeu grande alarde, embora tenha sido reconhecido por alguns torcedores do Flamengo no aeroporto. As redes sociais do clube foram inundadas com críticas, mas também houve quem o defendesse.
Uma rede de supermercados, único patrocinador do clube na temporada, anunciou a suspensão temporária do contrato em razão da inclusão de Bruno, esclarecendo que sua contribuição estava limitada à alimentação dos times de base. O proprietário defendeu a decisão de dar uma segunda chance ao goleiro, apesar da pressão pública.
O caso de Eliza Samudio é trágico e marcado por violência extrema. Ela foi vítima de agressões, cárcere privado e, posteriormente, assassinada e esquartejada no sítio de Bruno em Minas Gerais. O goleiro foi condenado a mais de 20 anos de prisão por esses crimes, embora parte da pena tenha sido extinta devido à prescrição.
A história de Eliza e Bruno serve como um lembrete sombrio das consequências devastadoras da violência doméstica e do desrespeito à vida humana. Enquanto alguns defendem a reintegração de Bruno à sociedade, outros continuam questionando se ele merece essa oportunidade após suas ações terríveis.