O medo é um mecanismo de defesa que possibilita que os seres humanos e animais evitem situações perigosas. Porém, quando exagerada, persistente e irracional, é considerada uma fobia. Medos exagerados levam a pessoa a fugir da situação causadora, provocando sensações desagradáveis como ansiedade, tensão muscular, tremores, vermelhidão, palidez, sudorese, taquicardia e pânico.
“Tripo” é uma palavra de origem grega, “trypa”, que significa “buraco”. Desse modo, tripofobia não passa de medos de buracos. No entanto, não estamos associando a buracos que possam ser uma ameaça à nossa integridade física, como penhascos ou fossos, todavia, de buracos que estão bem próximos um do outro, formando um conjunto padronizado.
Como assim, medo de buraco?
Uma pessoa que sofre de tripofobia sente medo extremo ou repulsa por buracos agrupados, sofrendo de extrema angústia ao visualizar alguns deles. Essas pessoas não conseguem olhar, por exemplo, em favos de mel, uma bebida com muitas bolhas na espuma, morangos, frutas como romã quebrada em meio, entre outras coisas.
Confira na galeria abaixo alguns exemplos de imagens nocivas para quem tem tribofobia:
Tripofobia: sintomas
Os principais sintomas da tripofobia, abrangem medo e repulsa, aparecem assim que a pessoa olha para esses montes de aglomerados de buracos. Elas podem sentir calafrios, nojo, desconforto, estresse, ataques de pânico, suor, desconfortos visuais como ilusões ou distorções, formigamento na pele, tremores e náuseas.
Diagnóstico e tratamento
Se você sofre com esses sintomas, é aconselhável buscar ajuda de um psiquiatra para obter tratamentos adequados, embora que ainda não se tenha um diagnóstico reconhecido pelas associações médicas e de saúde mental. Ele inspecionará seu histórico médico e social, afim de encontrar um tratamento que auxilie a mudar sua reação diante desse desconforto.
Vale destacar que pessoas que sofrem com esses sintomas poderá contar com a ajuda de medicamentos para ansiedade e síndrome do pânico, dentre técnicas de relaxamento, atividade física, entre outras estratégias combinadas com estilo de vida e alimentação. O tratamento também pode exigir o enfrentamento real da situação que traz o medo, ou seja, será necessário se acostumar com essas imagens para, quem sabe, deixar a fobia de lado.