O empresário Darlan Guimarães Viana Costa, de 55 anos, conhecido por ser o proprietário da rede de panificadoras Pão Dourado, faleceu na noite de sexta-feira, 27 de setembro, em um trágico acidente durante uma pescaria. O incidente ocorreu no município de Santa Cruz do Xingú, no Mato Grosso, quando Darlan, em companhia de amigos, participava de uma atividade que sempre foi sua grande paixão. Durante a pescaria, ele foi atingido por um tiro acidental, o que resultou em sua morte. Esse momento de lazer terminou de forma inesperada, trazendo grande tristeza para a família e amigos próximos.
Logo após o incidente, Darlan foi socorrido rapidamente. Ele chegou a ser transportado em uma aeronave particular para Palmas, a capital do Tocantins, na tentativa de salvar sua vida. No entanto, apesar dos esforços médicos, ele não resistiu ao ferimento. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já aguardava no aeroporto para prestar os primeiros socorros, tentando reanimá-lo, mas infelizmente não obtiveram sucesso. A fatalidade chocou a todos que conheciam o empresário, que era muito querido e admirado tanto no ambiente familiar quanto no empresarial.
O corpo de Darlan está previsto para chegar a Brasília no dia seguinte ao ocorrido, embora, até o momento, os detalhes sobre o velório e o sepultamento ainda não tenham sido divulgados pela família. A cidade já se prepara para prestar as últimas homenagens a esse grande empresário, cuja trajetória deixou uma marca importante no Distrito Federal. O impacto de sua perda será sentido profundamente, não só por aqueles que o conheciam pessoalmente, mas também pela comunidade que ele ajudou a construir ao longo de sua vida.
A rede de panificadoras Pão Dourado, da qual Darlan era proprietário, é a maior do Distrito Federal no setor de panificação. Com 19 lojas espalhadas por várias regiões administrativas do DF, a empresa cresceu e se consolidou sob sua gestão. Fundada originalmente em 1990 pelo pai de Darlan, Tito Guimarães, na QE 15 do Guará, a Pão Dourado iniciou sua expansão quando Darlan assumiu o comando. Ao longo dos anos, ele trabalhou lado a lado com os irmãos Darlei, Tito Lívio e Carolina, e juntos formaram uma equipe forte que impulsionou a empresa a se destacar no mercado.
Mesmo após se afastar das atividades diárias da rede, Darlan continuava presente no negócio de forma informal. Praticamente aposentado, ele ainda gostava de visitar as lojas, conversar com os clientes e dar conselhos sobre a produção. Sua presença constante nas panificadoras demonstrava o carinho e o zelo que sempre teve pela empresa e pela qualidade dos produtos oferecidos. Esse perfil ativo e próximo dos clientes contribuiu para a construção de uma relação de confiança e admiração entre a rede e os consumidores locais.
A gestão da Pão Dourado atualmente está nas mãos dos filhos de Darlan, Pedro e Caio, que seguiram os passos do pai e assumiram a responsabilidade de manter o legado da família. A rede de panificadoras não é apenas um negócio de sucesso, mas também um símbolo de dedicação, empreendedorismo e trabalho em equipe que Darlan e sua família construíram ao longo de décadas. Com o falecimento do empresário, a continuidade desse legado se mantém como um desafio e uma honra para os filhos, que agora têm a missão de levar adiante a história que o pai começou.
Darlan deixa a esposa, Vanessa Muller, e seus dois filhos, Pedro e Caio, além de um vasto círculo de amigos, colegas e colaboradores que sentirão sua ausência. Sua morte trágica interrompe uma vida marcada por realizações tanto no campo profissional quanto no pessoal. No entanto, sua memória certamente permanecerá viva, tanto nas panificadoras que ele ajudou a transformar quanto nas lembranças daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo.