A dor de uma mãe que perde um filho de forma trágica é algo inimaginável, e foi essa devastadora realidade que Adriana Augusta Verli enfrentou após a morte de seu filho, Luiz Fernando, de apenas 10 anos.
Ele faleceu dias após ser agredido por colegas na escola onde estudava, em Ibatiba, Espírito Santo, e sua história tem gerado revolta e questionamentos sobre a segurança e responsabilidade escolar.
Segundo Adriana, Luiz foi vítima de bullying constante devido a um problema no olho, para o qual aguardava cirurgia no próximo ano. Na última segunda, dia 9 de dezembro, durante o intervalo na Escola Municipal Eunice Pereira Silveira, ele sofreu agressões físicas de dois adolescentes, resultando em uma vértebra quebrada.
Mesmo se queixando de dores ao chegar em casa, Luiz foi atendido duas vezes no pronto-socorro local e liberado sem exames. Apenas na terceira visita foi diagnosticada a gravidade de seu estado.
Transferido para Vitória, Luiz foi entubado e passou por tratamento intensivo, mas não resistiu devido a uma infecção generalizada. A mãe, inconformada, relatou o sofrimento do filho e a falta de ação imediata da escola e do sistema de saúde.
“Perder um filho é como ter um pedaço arrancado de nós”, desabafou Adriana, que agora clama por justiça e medidas para evitar que outras famílias enfrentem tragédias semelhantes. A Prefeitura de Ibatiba e a Polícia Civil iniciaram investigações para apurar responsabilidades.
Enquanto isso, o caso de Luiz Fernando ecoa como um grito de alerta sobre o impacto do bullying e a necessidade de proteção efetiva para crianças e adolescentes. O silêncio diante de sinais de violência não pode mais ser tolerado, pois custa vidas e destrói famílias.